O
vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia
Legislativa, deputado Wellington do Curso (PPS), visitou, na tarde dessa
terça-feira (16), as comunidades quilombolas e camponesas do Maranhão,
que estão acampadas desde o dia 8 na Superintendência Regional do
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Maranhão (INCRA),
movimento este que resultou em greve de fome feita por oito dos
integrantes da comunidade.
Na ocasião, o parlamentar conversou com
os cidadãos que estavam em greve de fome e se colocou à disposição, em
defesa da dignidade humana que, segundo ele, é o que está sendo violado
em tal cenário.
Comovido com a situação e reafirmando apoio à luta
dos quilombolas, Wellington do Curso requereu, na manhã desta
quarta-feira (17), uma Moção de Apelo, pois, segundo ele, esse ato de
extrema coragem que coloca em risco as vidas, ocorre em resposta ao
descaso do Estado brasileiro com a situação dos povos tradicionais que
lutam pela titulação dos seus territórios.
“Ora, vivemos em um
estado Constitucional de Direito, ora em um estado que apregoa os
direitos fundamentais e levanta a bandeira da Igualdade. O que vemos de
fato é o descaso, não apenas para com as comunidades quilombolas, mas
com o ser humano. Não podemos ignorar o fato de que, independente de ser
indígena, quilombola ou pertencer a qualquer outra etnia, trata-se aqui
de cidadãos que merecem ter seus direitos respeitados. A fome que mais
dói não é a que provém de ausência de alimentos, mas a oriunda da falta
de justiça e, sobretudo, a lesão direta ao que o homem possui de mais
importante: a vida”, ressaltou.
Entenda o caso:
Cerca de 26 lideranças quilombolas, indígenas e lavradores continuam acampados na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em São Luís, no Maranhão, desde o dia 08 de junho. Segundo membros do movimento, 56 iniciaram a greve de fome, resultando em apenas 8 até o exato momento, já ultrapassando os 7 dias em greve de fome.
O grupo exige a regularização e titulação das terras remanescentes de quilombos na região da Baixada Maranhense.
Cerca de 26 lideranças quilombolas, indígenas e lavradores continuam acampados na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em São Luís, no Maranhão, desde o dia 08 de junho. Segundo membros do movimento, 56 iniciaram a greve de fome, resultando em apenas 8 até o exato momento, já ultrapassando os 7 dias em greve de fome.
O grupo exige a regularização e titulação das terras remanescentes de quilombos na região da Baixada Maranhense.
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