Depois de muito apelo, finalmente o governador Flávio Dino reconheceu
o sufoco a que estavam sendo submetidos os funcionários das OSCIPs e OS
que comandam os hospitais públicos do Maranhão.
Antes, no governo
anterior, o pagamento era feito no máximo até o dia cinco do mês
subsequente. Hoje, pagam 11 ou 20 dias depois, deixando os terceirizados
no maior sufoco.
Mas situação de miséria e de indecisão estão
vivendo os terceirizados da Educação do Estado. São copeiros,
professores, zeladores e vigilantes que estão sem receber há quatro
meses.
São pais de famílias que estão em situação de dificuldade
financeira, sem enfrentar o comerciante ao lado,
sem pagar as contas de
luz atrasadas e sendo obrigada a aplicar o gato na Cemar, sem pagar
escolas dos filhos, as prestações de lojas, créditos bancários e, por
último, passando fome.
O pior é que a secretária de Educação,
Áurea Prazeres não se sensibiliza, o governador Flávio Dino finge que
não enxerga o problema e o PDT, partido que comanda a pasta, fica
calado.
Não é inadmissível que um governo que se propõe a fazer
diferente, que quer implantar mudanças, que teve mais de 63% dos votos
dos maranhenses e ganhou a eleição no primeiro turno, seja tão cruel com
que cuida das escolas, trata da educação dos alunos, faça a vigilância
dia e noite dos prédios escolares e das vidas estudantis.
Lamentável o quadro que assistimos hoje no Maranhão.
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