Com “calma e um bom português”, segundo o repórter Matt Roper, o
assassino de 54 anos afirmou ter matado três jovens mulheres – de 17, 20
e 21 anos – com o apoio da esposa Isabel e da amante, que tinha apenas
16 anos na época. Segundo Negromonte, da cidade de Guaranhuns, a ideia
de matar as vítimas e comê-las foi da amante, Bruna da Silva, que
conseguia “controlá-lo” como ninguém, já que ele alega ser
esquizofrênico e diz ter parado de tomar os medicamentos a pedido da
amante.
O assassino ainda afirma ter matado e que ainda mataria, caso estivesse
fora da cadeia. "Eu acredito que, para as pessoas é seguro que eu,
Jorge, esteja aqui", disse ele. "Eu estou aqui, algemado, na prisão. Se
eu fosse liberado, como eu sou hoje, eu poderia fazer mais".
Sobre seu "gosto" por carne humana, Negromonte contou que "não é
diferente de carne de vaca, tem o mesmo gosto e a mesma consistência
suculenta. Não é mais delicioso do que a carne, mas também não é menos
delicioso".
Segundo ele, as duas mulheres preparavam a carne. "Cozinharam em um
guisado mexicano, com legumes.
Isabel utilizou para fazer um prato
típico nordestino chamado macaxeira, feito de raiz de mandioca, que
ficou saboroso. Eu não me lembro se alguma vez fritamos como um bife. Eu
comprei uma máquina de moer para Bruna, para fazer carne moída, mas eu
não tenho certeza se ela usou. A carne durava três ou quatro dias.
Fazíamos o almoço e jantar, até que tudo se foi", explicou.
Ao mesmo tempo em que cita a esquizofrenia, Negromonte defende ser uma
“mente superior” e chegou a se comparar com gênios como Einstein, ao
justificar seus crimes como uma vingança às mulheres férteis e sem
alguma instrução que eram capazes de gerar filhos, ao contrário de sua
esposa. Desta forma, o homem mostra um ressentimento por não conseguir
ter família. “Me sinto uma vítima também. Não sei se elas eram
inocentes. Minha mulher engravidou por duas vezes e perdeu. Depois fomos
ao médico e não sei o que fizeram, mas ela não conseguiu engravidar
mais. (...) A gente olhava ao nosso redor e víamos aquelas mulheres sem
instrução, falando mal o português, e gerando crianças”, contou.
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