A já fatídica participação do deputado
estadual Fernando Furtado (PCdoB) num evento de produtores rurais na
cidade de São João do Caru, no mês de julho, ganhou mais um capítulo
ontem (6).
Um novo áudio revela que, além de insultar indígenas (reveja), o Incra, o PT e antropólogos, o comunista fez, ainda, uma grave acusação contra o Tribunal de Justiça do Maranhão.
No
mesmo discurso, Furtado disse que “um genro de um desembargador” faz
negociatas com deputados e seus aliados prefeitos, vendendo sentenças
por “R$ 100 mil e R$ 200 mil” para determinar o retorno de gestores aos
cargos.
“Eu fiz o meu pronunciamento
incomodando alguns deputados que têm trânsito no Tribunal e fazem
negociatas, para poder voltar prefeitos com R$ 100 mil e R$ 200 mil, em
posto de gasolina. Porque eu fui passar uma noite de domingo em um posto
de gasolina em São Luís para flagrar uma negociata dessas com um genro
de um desembargador. Eu estava lá de madrugada, vendo tudo. Porque podem
fazer comigo duas coisas: ou eu perder o mandato ou eles me matarem.
Agora, eu não vou me calar”, afirmou o parlamentar.
Ele só não disse que é o desembargador, quem é o genro, quem foram os prefeitos, nem quem foram os deputados.
Mas deveria!
Se dessa vez o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa não tomar uma providência, já pode ser fechado.
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