A presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista exibida na madrugada deste sábado (13) no Programa do Jô
que, embora necessite de um ajuste fiscal para equilibrar as contas
públicas, o Brasil não está "estruturalmente doente". Ela também disse
que aprendeu a conviver com as críticas que recebe, mas se queixou da
dose: "Tem horas que exageram um pouco. Pegam pesado".
A entrevista foi concedida na tarde desta sexta, na biblioteca do
Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, em
Brasília. Na gravação, de mais de uma hora, a presidente classificou
como momentâneos os "problemas e dificuldades" do país, e apontou o
ajuste fiscal como necessário para uma rápida retomada do crescimento
econômico.
No início do ano, o governo enviou ao Congresso Nacional medidas
provisórias e um projeto de lei para reduzir o gasto público. No mês
passado, o governo anunciou um corte de quase R$ 70 bilhões no Orçamento
da União que atingiu todos os ministérios.
“Mesmo fazendo o ajuste, como o Brasil não passa por uma situação em
que ele é estruturalmente doente – pelo contrário –, ele está
momentaneamente com problemas e dificuldades. Por isso, é importante
fazer logo o ajuste para a gente sair mais rápido da situação. Acontece
que nós temos de simultaneamente ao ajuste fazer investimentos em
infraestrutura e manter programas sociais para não voltar para trás”,
disse a presidente.
Nos últimos meses, Dilma tem defendido o ajuste fiscal em eventos dos
quais participa. Nesta quinta (11), por exemplo, ao participar do 5º
Congresso Nacional do PT, em Salvador (BA), ela pediu apoio da legenda às medidas e disse que foi preciso “coragem” para adotá-las.
Inflação
Na entrevista ao Programa do Jô, a presidente também se disse "bastante agoniada" com a inflação, uma das coisas que, segundo afirmou, mais a preocupa. Ela afirmou que o governo fará “o possível e o impossível” para manter o índice de inflação dentro da meta.
Na entrevista ao Programa do Jô, a presidente também se disse "bastante agoniada" com a inflação, uma das coisas que, segundo afirmou, mais a preocupa. Ela afirmou que o governo fará “o possível e o impossível” para manter o índice de inflação dentro da meta.
"Fico preocupada porque acho que vamos ter de fazer um imenso esforço.
Nós iremos fazer o possível e o impossível para o Brasil voltar a ter
inflação bem estável, dentro da meta. Este processo que estamos vivendo
tem um tempo, ele não vai durar", declarou
Ela devia estar triste é com as mentiras que disse e redisse durante a campanha. Ô mulher cínica!
ResponderExcluirLembram-se do que ela falou em relação à Marina Silva? Ela deve estar é com remorsos em razão de tudo que fez na campanha...