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Polícia Federal cumpriu na manhã desta terça-feira (15) mandado de
busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara,
deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em Brasília. A PF também cumpriu
mandados em endereços do peemedebista no Rio de Janeiro. A ação,
batizada de Catilinárias, faz parte das investigações da Operação Lava
Jato.
Ao menos 12 policiais e três viaturas foram deslocados para a casa de Cunha em Brasília, que fica na Península dos Ministros.
Também
são alvos de mandados de busca e apreensão o deputado federal Aníbal
Gomes (PMDB-CE) e o senador Edison Lobão (PMDB-MA), também investigados
pelo Ministério Público Federal.
A busca na residência de Cunha
foi autorizada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal
(STF), a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O
objetivo da operação é coletar provas nos inquéritos que apuram se o
presidente da Câmara cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de
dinheiro.
Acusação
O senador e ex-ministro
Edison Lobão (PMDB-MA) teria pedido, segundo delação do ex-diretor da
Petrobras Paulo Roberto Costa, entregar R$ 2 milhões a Roseana Sarney
para a campanha do governo do Maranhão em 2010. Na época que a denúncia
veio à tona, a defesa do senador informou que não se manifestaria.
Documentos
obtidos pelo Jornal Nacional em julho, também apontam que o dono da
construtora UTC, Ricardo Pessoa, declarou que pagou R$ 1 milhão para
Lobão no período em que ele foi ministro de Minas e Energia. Pessoa
afirmou que procurou Lobão para pedir que houvesse ingerência política
em favor dos interesses do consórcio responsável pelas obras da usina
nuclear Angra 3.
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