Por determinação do
juiz Alessandro Figueiredo, da 1ª Comarca de Santa Inês, a sessão da
Câmara Municipal realizada na segunda-feira e que concedeu 30 dias de
licença ao prefeito Ribamar Alves, foi tornada sem efeito legal.
Esta não é a primeira e não será a única vez em que a Justiça intervem nas decisões do Legislativo no interior maranhense.
O
juiz acatou a um pedido do vice prefeito Ednaldo Alves Lima para que
possa ser empossado no cargo em razão do titular encontrar-se preso em
Pedrinhas por acusação de estupro a um jovem de 18 anos, ainda que sem
ameaças ou o uso da violência física.
Palácio descarta Alves
Para
governo do estado, Ribamar Alves não interessa mais aos planos do
Palácio dos Leões, o que não comprova nenhuma ligação com a decisão do
juiz.
Ele foi peça decisiva na vitória do governador Flávio Dino
naquela região, tanto do ponto de vista político quanto financeiro. Ele
chegou a se endividar até a alma para garantir os compromissos assumidos
durante a campanha tanto de Flávio Dino quanto a de Roberto Costa para o
Senado Federal.
O governo deu demonstrações claras de que
precisava se afastar de Alves, tanto que fechou as torneiras para Santa
Inês e deu sorte com o erro cometido pelo gestor.
Então, juntou a
fome ao desejo de comer. Se ficar sem mandato, a situação do prefeito
tende a piorar por causa do fórum privilegiado.