sábado, 2 de maio de 2015

Presidente da AL desviou verba para implantação de UTI na maternidade de Caxias.

Presidente da AL desviou verba para implantação de UTI na maternidade de Caxias
Apesar da preocupação com a dignidade humana externada pelo deputado Wellington do Curso (PPS) - e por apenas mais outros dois, de 42 parlamentares abrigados na Casa do Povo -, a proposta de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apontar a causa e os responsáveis pela morte de quase 200 bebês, só em 2014, na Maternidade Carmosina Coutinho, a "Maternidade da Morte", em Caxias, não será aprovada pela Assembleia Legislativa do Maranhão.
Cópia de uma das notas fiscais apresentadas por Humberto Coutinho
Ministério Público MA Nota existe, mas equipamentos e UTIs não Cópia de uma das notas fiscais apresentadas por Humberto Coutinho
A abertura da CPI deve esbarrar no histórico de corrupção encabeçado pelo próprio presidente da Casa, deputado Humberto Ivar Araújo Coutinho (PDT), coronel da oligarquia que comanda o município há mais de uma década.
Durante sua passagem pela Prefeitura de Caxias, Humberto Coutinho desviou o total de R$ 523.479,19 (quinhentos e vinte três mil, quatrocentos e setenta e nove reais e dezenove centavos) do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de um convênio assinado entre o Estado e a prefeitura, cujo destino seria a aquisição de equipamentos para implantação da UTI Pediátrica no Hospital Materno Infantil "Sinhá Castelo". A acusação é do Ministério Público.
Além de embolsar a verba desviada da melhoria da maternidade, e que poderia ter evitado ou pelo menos diminuído a matança dos bebês, na mesma época, o presidente da Assembleia Legislativa fechou o Materno Infantil "Sinhá Castelo", para onde os equipamentos deveriam ir, e passou a destinar toda a verba da saúde pública municipal para a unidade particular, pertencente a ele próprio, a "Maternidade da Morte".
No esquema, Humberto Coutinho ainda chegou a apresentar notas na prestação de contas para justificar a compra dos equipamentos para a implantação da UTI, mais os equipamentos que supostamente foram comprados com o dinheiro do convênio  nunca foram realizadas.

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