As
guerras de festins entre o senador Roberto Rocha e o deputado federal
José Reinaldo Tavares, ambos do PSB, se bem olhada, é mesmo um duelo de
festins. Há algo de estranho nos ares entre os dois que não é urubu e
muito menos avião de carreira.
Os dois, é bem verdade, nunca se
amaram, mas as bicadas de agora extrapolam a boa visão e remetem a uma
série de versões que até Deus duvida.
Saindo do campo especulativo
para uma analise mais fria, logo se conclui que há por parte da dupla
um sentimento em comum: o da rejeição. Anbos foram colocados de
escanteio no governo de Flávio Dino. Trocados por Márcio Jerry.
É o
secretário mais forte do novo governo quem comanda e instrumentaliza a
mídia dinista para atacar Rocha e Tavares. Por causa dele, a dupla de
aliados se afastou. Então, o troco virá a caminho.
Por ser chamado
de desconhececedor da história do PSB e de não ter intimidade com o
partido, o senador Roberto Rocha já acertou seu retorno ao PSDB de seu
amigo Aécio Neves. Livre de Rocha, o comando do PSB ficará com Zé
Reinaldo. Para completar o time contra o governo federal e o PT, tem o
PPS de Eliziane Gama.
Rocha se queixa do tratamento dado por
Edivaldo Holanda e se ele quiser pode tomar de volta suas duas
secretarias dadas ao senador, sem nenhuma importância. Tavares não tem a
menor simpatia por Holadinha. Eliziane Gama, nem precisa comentar.
Assim
sendo, esses três partidos poderão estar juntos em 2016, com o PSDB
indicando o vice de Eliziane Gama, podendo ser o filho do senador.
Se
o projeto vingar, Dino poderá se atrapalhar em 2018 e Rocha deve sair
candidato a governador no palanque de Aécio Neves. É só aguardar.
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