Desde
o fim de maio os deputados federais começaram a analisar a Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) da reforma política. Três semanas depois, os
parlamentares aprovaram seis mudanças no sistema eleitoral do Brasil. O
Estado ouviu membros da bancada maranhense sobre as modificações, e a
maioria dos deputados acredita que as mudanças foram superficiais.
Os
seis pontos que mudaram as regras do sistema eleitoral até o momento,
segundo a votação, na Câmara são: fim da reeleição, tempo de mandato,
redução da idade mínima, cláusulas de barreiras para acesso ao fundo
partidário e a tempo de televisão, alteração na data de posse do
presidente e de governadores e permissão para doação privada de
campanha.
Os deputados discutiram
ainda fim do voto obrigatório, fim do sistema de coligações e eleições
simultâneas, pontos que foram rejeitados pelos parlamentares.
Sobre essas mudanças e também sobre o que foi analisado e rejeitado pelos parlamentares, O Estado ouviu membros da bancada maranhense da Câmara. A maioria dos deputados do Maranhão disse considerar a reforma política eficiente para mudar o sistema político do país. Os parlamentares afirmam que a reforma feita pela Casa foi eleitoral, somente.
Sobre essas mudanças e também sobre o que foi analisado e rejeitado pelos parlamentares, O Estado ouviu membros da bancada maranhense da Câmara. A maioria dos deputados do Maranhão disse considerar a reforma política eficiente para mudar o sistema político do país. Os parlamentares afirmam que a reforma feita pela Casa foi eleitoral, somente.
Os
deputados Sarney Filho (PV), Zé Carlos (PT) e Pedro Fernandes (PTB)
disseram que os pontos de mudanças são superficiais e representam
avanços tímidos. Já os deputados Júnior Marreca (PEN) e Juscelino Filho
(PRP) dizem que as mudanças mexem com o sistema político do país dentro
do que foi possível fazer em modificações.
Sarney
Filho considera que a discussão da reforma política deveria começar
pelo sistema de representação antes de entrar nas questões relacionadas
às eleições. Os pontos considerados fundamentais para as mudanças no
sistema eleitoral foram rejeitados pelos deputados em um debate que não
foi aprofundado o suficiente para ser discutido.
“Fizemos
uma reforma, mas essa não foi política. Não discutimos o sistema
político. Discutimos questões pontuais do sistema eleitoral, com
destaque para o fim da reeleição e para a discussão sobre financiamento
de campanha. Mas nada que possa trazer mudanças profundas”, afirmou
Sarney Filho.
Na mesma linha pensa o deputado Zé Carlos. Segundo ele, a Câmara perdeu a oportunidade de fazer uma reforma política que pudesse contribuir com as mudanças solicitadas pela sociedade.
Na mesma linha pensa o deputado Zé Carlos. Segundo ele, a Câmara perdeu a oportunidade de fazer uma reforma política que pudesse contribuir com as mudanças solicitadas pela sociedade.
Segundo Zé Carlos, os avanços foram pouco e muitas das questões ainda poderão cair quando voltar para a análise dos senadores.
“Eu lamento que fizemos uma reforma que trará pouco ou quase nenhum resultado efeito para a sociedade. Perdemos a oportunidade de mostrar que um sistema político mais justo e com menos vícios é possível”, afirmou o parlamentar do PT.
“Eu lamento que fizemos uma reforma que trará pouco ou quase nenhum resultado efeito para a sociedade. Perdemos a oportunidade de mostrar que um sistema político mais justo e com menos vícios é possível”, afirmou o parlamentar do PT.
Pedro
Fernandes, assim como Sarney Filho, classificou as mudanças aprovadas
até o momento como reforma eleitoral. Para ele, faltaram debates mais
profundos sobre o sistema político do país como o regime político.
“Temos
alterações que mudarão muito pouco no sistema político. Por isso, digo
sempre que estamos fazendo uma reforma eleitoral”, afirmou o deputado do
PTB.
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