segunda-feira, 4 de maio de 2015

Entre o autoritarismo de Humberto Coutinho e a omissão de Flávio Dino.

humberto_flavioHumberto Coutinho usa de seu poder e amizade com o governador Flavio Dino para boicotar  comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), a morte de quase 200 bebês, só em 2014, na Maternidade Carmosina Coutinho, em Caxias, dificilmente será ou certamente não será aprovada pela Assembleia Legislativa do Maranhão.
O motivo maior, se dar pelo fato de o coronel da oligarquia e “presidente-dono” da Assembleia, Humberto Coutinho (PDT), que comanda o município há mais de uma década, querer “abusar” do poder que lhe foi dado pelo governador e hoje seu aliado, Flávio Dino (PC do B), e simplesmente se omitir da função para a qual foi eleito: a de representar os maranhenses, em especial os caxienses, o que vai de encontro à realidade atual.
Além do histórico de corrupção e do império ditatorial e perseguidor que marca a trajetória política de Coutinho, em sua passagem pela Prefeitura de Caxias, que hoje é (mal) administrada pelo sobrinho, Léo Coutinho, desviou o total de 1 milhão de reais do Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com informações do Ministério Público, por meio de um convênio assinado entre o Estado e a prefeitura, cujo destino seria a aquisição de equipamentos para a implantação da UTI Pediátrica no Hospital Materno Infantil “Sinhá Castelo”, além de embolsar a verba desviada e fechar o Materno Infantil, para onde os equipamentos deveriam ir, e  destinar toda a verba da saúde pública municipal para a unidade particular pertencente a ele mesmo, hoje conhecida nacionalmente por “Maternidade da Morte”.
Amigo íntimo do prefeito de Caxias e afilhado político do deputado Humberto Coutinho, apesar de ter se consternado com a dor dos pais e mães mostrados pela Rede Record no dia 27 de abril, por ter sentido pessoalmente a dor da perda de um filho em irresponsabilidade semelhante, o comunista Flávio Dino até hoje se mantém em um silêncio sepulcral. Nem mesmo no twitter, único lugar onde o governador escreve o que pensa, sequer foi emitido posicionamento, o que nos faz acreditar que Dino escolheu o silêncio por temer que até mesmo a ajuda financeira para diminuir a mortalidade infantil no município possa prejudicar a administração Léo Coutinho, que já está cada vez mais decadente e desacreditada.
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